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Rede Docctor Med oferece teste para detecção de Coronavírus
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Rede Docctor Med oferece teste para detecção de Coronavírus

12 de março de 2020

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira, 11 de março, que o Coronavírus já é uma pandemia, atingindo os cinco continentes. No Brasil, o momento é de prudência e não de pânico, por enquanto, segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). A Docctor Med começou a disponibilizar em suas clínicas, o teste para detecção da nova doença, com o resultado disponível em 48h. Esse exame está sendo feito nas clínicas dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia.

Neste momento da epidemia no Brasil não está recomendado fechar escolas, faculdades ou escritórios. O fechamento de escolas pode levar a várias famílias a terem que deixar seus filhos com seus avós, pois seus pais trabalham. Nas crianças, a COVID-19 tem se apresentado de forma leve e a letalidade é próximo a zero; já no idoso, a letalidade aumenta muito. Em pessoas com mais de 80 anos e comorbidades, a letalidade é em torno de 15%. Portanto o fechamento de escolas em cidades em que os casos são importados ou a transmissão é local  pode ser prejudicial para sociedade.

A capacidade de contágio (R0), que é o número médio de “contagiados” por cada pessoa doente, do novo coronavírus (SARS-CoV-2) é de 2,74, ou seja, uma pessoa doente com a COVID-19 transmite o vírus, em média, a outras 2,74 pessoas. Comparativamente, na pandemia de influenza H1N1 em 2009, esta taxa foi de 1,5 e no sarampo é em torno de 15.

O período de incubação, ou seja, o tempo entre o dia do contato com o paciente doente e o início dos sintomas, é, em média, de 5 dias. Em raros casos, o período de incubação chegou a 14 dias. Aproximadamente 80 a 85% dos casos são leves e não necessitam hospitalização, devendo permanecer em isolamento respiratório domiciliar; 15% necessitam internamento hospitalar fora da unidade de terapia intensiva (UTI) e menos de 5% precisam de suporte intensivo

A SBI recomenda NÃO colher swab nasal para pesquisa de SARS-CoV-2 de pessoas sem sintomas respiratórios (pessoas assintomáticas), exceto em pesquisa clínica. A detecção viral de RNA por reação em cadeia da polimerase (PCR) em secreção respiratória, método usado para o seu diagnóstico, pode não representar necessariamente infecção com potencial de transmissão e, provavelmente, tem pouca importância epidemiológica de transmissão.

Provavelmente os primeiros 3 a 5 dias de início dos sintomas são os de maior transmissibilidade. Por isso, casos suspeitos devem ficar em isolamento respiratório, desde o primeiro dia de sintomas, até serem descartados.

Profissionais de saúde devem utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para precaução de gotículas em atendimento de pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19).

Prevenção:

. “Etiqueta respiratória”

. Higienização, com água e sabão ou álcool gel a 70%, frequente das mãos

.Identificação e isolamento respiratório dos acometidos pela COVID-19

. Uso dos EPIs (equipamentos de proteção individual) pelos profissionais de saúde. São eles: máscara cirúrgica, avental e luvas descartáveis e protetor facial ou óculos. Nos procedimentos que podem gerar aerossol (como coleta de swab nasal, broncoscopia, aspiração de paciente intubado), a máscara cirúrgica deverá ser substituída por máscara N95 ou PFF2. Nas UTIs com leitos de coorte para COVID-19, utilizar máscara N95 ou PFF2 durante todo o plantão.

Fonte: Sociedade Brasileira de Infectologia