10 de dezembro de 2021
Você sabia que o câncer de pele é o tumor de maior incidência no Brasil? O câncer de pele não melanoma corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Para falar desse assunto e da prevenção dessa doença, a Sociedade Brasileira de Dermatologia criou a campanha Dezembro Laranja
O câncer de pele se dá pela exposição solar excessiva, sem proteção, que podem provocar alterações celulares, levando ao desenvolvimento de um tumor. Pessoas de pele clara, com pintas e manchas, idosos, quem se expôs muito ao sol e quem tem histórico de câncer de pele na família estão mais propensos a desenvolver a doença.
Os cânceres de pele podem ser divididos em melanoma e não melanoma, e os mais frequentes são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, menos agressivos, mas que podem causar lesões funcionais e estéticas.
O carcinoma basocelular, mais frequente na população brasileira, costuma apresentar áreas com protuberância, com borda mais elevada e cor mais avermelhada, com pequenos vasos de sangue. Já o carcinoma espinocelular, segundo mais frequente, porém, mais agressivo que o basocelular, tem como característica sinais com aparência endurecida, uma úlcera que lembra um machucado, que não cicatriza.
As regiões mais comuns para o aparecimento dos dois tipos de carcinoma são as áreas mais expostas ao sol, como rosto, cabeça, pescoço, nariz, lábios e dorso das mãos. O tratamento destes dois tipos de câncer de pele é cirúrgico, na maioria das vezes.
Já o melanoma cutâneo, que tem incidência mais baixa do que os carcinomas, mas de maior gravidade, normalmente acomete os mais jovens, entre 30 a 40 anos, surgindo por meio de uma pinta ou um sinal em tons acastanhados, que com o tempo altera de cor e tamanho, podendo até sangrar. Em um estágio mais grave, o tumor pode gerar metástase nos órgãos e gânglios. Quando diagnosticado precocemente, as chances de cura dos melanomas é alta, podendo chegar a mais de 90%.
O bronzeamento artificial também oferece alto risco de desenvolvimento de câncer de pele, mais do que a exposição aos raios solares. Isso ocorre porque elas emitem altos níveis de UVA, a radiação ultravioleta, de maior risco para o câncer de pele. Porém, desde 2009, quando foram consideradas cancerígenas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as câmaras de bronzeamento foram proibidas no Brasil, único país a ter essa iniciativa e por isso referência no combate ao câncer de pele.
Como se prevenir
Na Docctor Med você encontra dermatologistas aptos a realizarem essa investigação. Procure a clínica mais próxima e não seja mais um a entrar nessas estatísticas.