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Conheça as 10 principais doenças femininas
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Conheça as 10 principais doenças femininas

4 de junho de 2019

 

Você sabia que existe uma série de doenças que afetam mais as mulheres e outras que são exclusivas do sexo feminino? Mesmo assim, mundialmente, as mulheres vivem cerca de sete anos há mais que os homens. A principal explicação para isso é a prevenção. Comprovadamente, as mulheres se cuidam mais que os homens e buscam mais os serviços de saúde.

A ida ao ginecologista uma vez por ano para um check-up ginecológico é mais que primordial para as mulheres. Essa simples atitude pode evitar uma série de doenças ginecológicas e manter os órgãos genitais livres de infecções por vírus ou bactérias, que podem ter consequências graves, desde câncer até infertilidade.

Quando a mulher não cumpre as visitas rotineiras ao ginecologista, no entanto, ela torna-se vulnerável a diversos distúrbios. Por isso, a importância da prevenção sempre. Veja no quadro as principais doenças que costumam afetar as mulheres.

 

Doenças femininas mais comuns

  1. Câncer de mama

Embora atinja também os homens, a incidência é absolutamente maior entre as mulheres. É a segunda maior causa de morte de mulheres no Brasil – perdendo apenas para as doenças cardíacas. Não existe uma causa específica conhecida, mas sabe-se que as mulheres que têm caso na família, as que menstruaram muito precocemente, que entraram tardiamente na menopausa e as que nunca amamentaram, estão mais propensas a desenvolver o câncer de mama. O melhor tratamento ainda é a prevenção: Autoexame regularmente e mamografia periódica.

  1. Cistite ou infecção urinária

Infecção da bexiga que é geralmente causada por uma bactéria comum chamada E. Choli que vive em nossos intestinos. Pode acometer os homens também, mas geralmente agride mais as mulheres por termos a uretra mais curta e mais próxima do ânus que os homens. Por isso a prevenção é utilizar o papel higiênico sempre de frente para trás, tomar bastante água, não segurar a urina por muito tempo, ter hábitos regulares de higiene e evitar roupas muito apertadas.

  1. Candidíase

Mais conhecida como cândida, esta não é considerada uma DST, embora seja transmissível ao homem. Causa coceira intensa, corrimento esbranquiçado ou amarelado espesso, ardor ao urinar e nas relações sexuais. Geralmente surge quando o organismo está com baixa imunidade, em uso de antibióticos, anticoncepcionais, corticoides, nas diabéticas e nas portadoras de HPV. A prevenção consiste em evitar que os fungos que vivem no organismo cresçam, manter a saúde em boas condições, glicose controlada, evitar roupas apertadas e uso de absorventes internos constantemente.

  1. Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)

Síndrome dos ovários policísticos é um problema causado por um desequilíbrio hormonal que forma cistos. Esses cistos modificam os ovários, aumentando-os. A mulher com ovários policísticos ovula menos e tem ciclos menstruais irregulares, tem mais liberação de hormônios androgênios e resistência à insulina (diabetes tipo 2).

Os principais sintomas são: dificuldade para engravidar, diabetes, pelos nos seios, buço e queixo. Pele oleosa e acneica, queda de cabelos, obesidade e manchas escuras no pescoço e axilas.

  1. Endometriose

É um transtorno ginecológico que causa diversos desconfortos – cólicas menstruais fortes, diarreia, dor pélvica crônica, dor nas relações sexuais – e pode levar à infertilidade. O endométrio é o tecido que recobre a parte interna do útero, que se descama e se solta na menstruação e quando esse tecido migra para fora da cavidade uterina, se instala no peritônio ou ovários.

  1. Mioma uterino

Assim como a endometriose, a fibrose uterina (mioma) acomete as mulheres em idade fértil. É um tumor benigno composto por tecido uterino e pode permanecer estável por anos e sem causa aparente começar a crescer muito em pouco tempo. Não se conhece as causas de sua formação, porém acometem mais as mulheres negras e as obesas. Causa períodos menstruais longos e dolorosos, com fluxo aumentado, anemia, sangramento fora do período menstrual, dores e problemas urinários.

  1. Osteoporose

Falta de cálcio nos ossos, o que os torna porosos e frágeis. Estão mais propensas as mulheres brancas, de olhos claros, estatura pequena, sedentárias e no climatério, devido à queda de estrógeno. Contribuem negativamente o álcool, fumo e café em excesso. A prevenção consiste em um estilo de vida saudável, alimentação rica em cálcio e exercícios físicos.

  1. Depressão

Devido às oscilações hormonais, mas não restrito somente a essa razão, as mulheres têm duas vezes mais chance de desenvolver depressão que os homens. Os sintomas são extensos sendo os principais a falta de motivação ou de prazer em situações antes prazerosas, o isolamento social, tristeza contínua e sensação de desamparo, irritação, distúrbios do sono e em longo prazo Fadiga Crônica e Fibromialgia.

  1. HPV

O Papiloma Vírus Humano tem mais de 100 tipos diferentes. É uma DST que pode provocar desde verrugas na pele e genitais até o câncer de colo de útero. A prevenção é o Papanicolau e sexo seguro.

  1. Corrimentos vaginais

É mais um sintoma do que uma doença, mas é preciso não ignorá-lo. Quando claros e sem cheiro, não representam problema algum. Mas se apresentarem cor escura – marrom, cinza ou amarelada – acompanhado de coceira ou mau cheiro, procure um ginecologista.