9 de abril de 2018
Quase todas as mulheres sabem como as cólicas são incômodas, dolorosas e que em muitos casos chegam a pontos ondem limitam as atividades do dia a dia.
Cerca de mais de 10% das mulheres acabam sofrendo como o que é conhecido pelos ginecologistas como dismenorreia, ou dor menstrual severa, necessitando a utilização de medicação. Esta dor intensa pode causar vômitos, enjoo e em alguns casos ela é tão intensa que chega a causar desmaios.
Alguns estudos chegam a afirmar que as empresas deveriam dar um dia de folga às funcionárias em período menstrual. Segundo estes estudos, o rendimento dessas mulheres no trabalho acaba ficando comprometido por causa do forte mal-estar.
Mas, porque ocorre essa dor tão intensa e o que é a dismenorreia?
Dismenorreia é o quadro clínico que envolve uma série de queixas dolorosas, entre as quais, as dores em cólica no baixo ventre, além de outros desconfortos extragenitais no organismo da mulher, ela surge na véspera da menstruação e desaparece no final do fluxo menstrual. Embora alguns mal-estares sejam relativamente comuns nesta fase, é rotulado de dismenorreia quando a intensidade dos sintomas físicos e psíquicos comprometem o cotidiano e até mesmo a qualidade de vida da mulher.
As dores são a contração do útero eliminando todo o material que sairá como menstruação. A dor, pode ser encontrada em duas variações e intensidades:
1) A dismenorreia primária está associada à liberação de substâncias chamadas prostaglandinas, que são produzidas no útero. Sua elevação acima de níveis fisiológicos promove fortes contrações no músculo uterino e redução da circulação (vasoconstricção) dos seus vasos sanguíneos e diminuição da oxigenação no local, com consequente surgimento da dor menstrual. Surge até o terceiro ano após o início da menstruação e dura de 1 a 2 dias. Ela pode continuar até a menopausa.
2) A secundária aparece vários anos depois da menarca e está associada a algumas doenças locais já existentes, entre as quais a endometriose, a adenomiose, mioma uterino, doença inflamatória pélvica (DIP), reação inflamatória ao uso de DIU, malformações uterinas, estenose cervical e outros.
Entre as causas menos comuns de dismenorreia estão a presença de cistos nos ovário e varizes pélvicas, que causam dores no baixo ventre, podendo simular um quadro de dismenorreia secundária.
Ambas são importantes de serem diagnosticadas para que o tratamento com os anti-inflamatórios corretos seja oferecido, sanando a dor e o mal-estar causado. Além disso, a prática de exercícios físicos e uma boa alimentação também podem trazer benefícios para as mulheres nessa época. Quando fazemos exercícios, nosso corpo libera hormônios que podem ter efeitos analgésicos e consequentemente, de alivio das cólicas menstruais.
A prática esportiva, seja ela qual for, produz endorfina e ajuda a melhorar o humor e pode amenizar inclusive as sensações da Tensão pré-menstrual – TPM.
Vale ressaltar que estar em movimento acaba aumentando a temperatura corpórea o que age direto na vasodilatação irrigando melhor os tecidos e assim, elevando ainda mais aquela sensação de conforto.
Lembre-se que a melhor forma da mulher estar sempre com a saúde em dia é através da consulta com ginecologista.
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