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Pré-Natal: entenda a importância e saiba como fazê-lo
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Pré-Natal: entenda a importância e saiba como fazê-lo

8 de outubro de 2018

A gravidez muda muito a rotina da futura mamãe. Uma dessas mudanças é de extrema importância: o pré-natal. Se você está apenas começando essa jornada da maternidade, muitas dúvidas podem surgir, já que o período do pré-natal dura toda a gravidez. Neste post vamos ajudá-la a se organizar nesta fase.

Mas para começar, vamos entender o que é o Pré-Natal.

Ele acontece durante os nove meses da gestação e consiste em consultas periódicas ao médico da especialidade obstétrica, além da realização de exames essenciais para identificar possíveis problemas e tratá-los com antecedência. Além disso, o pré-natal também auxilia a manter a saúde da mãe estável para o parto, pós-parto e fase de amamentação.  

Nessas consultas, a gestante é examinada e encaminhada para os exames laboratoriais, vacinas e ecografias.

 

Por que é importante?

Em primeiro lugar, o pré-natal é importante porque através desse processo assegura-se um maior controle da saúde da mãe e do bebê, possibilitando uma gestação e um parto seguros. Realizando os compromissos do pré-natal, é possível acompanhar o desenvolvimento do feto e detectar problemas precocemente, aumentando as chances de tratamento e prevenindo partos prematuros e abortos.

Algumas gestantes também podem ter maior risco de complicações durante a gravidez e o parto, desenvolvendo inclusive algumas doenças como diabetes gestacional e a pré-eclâmpsia. Porém, esses problemas podem ser controlados e acompanhados no pré-natal. É também nesse período que a futura mamãe é orientada sobre o que esperar e como agir durante a gravidez, ressaltando a importância de manter uma boa alimentação e ingestão de vitaminas, praticar atividades físicas e outros cuidados necessários.

Entenda a divisão por trimestres e os exames

Se você está se perguntando quando deve começar o pré-natal, especialistas indicam que seja assim que a gravidez for confirmada ou antes de completarem os três primeiros meses de gestação.

Na primeira consulta, além de conhecer a gestante, são solicitados vários exames básicos, sendo a maioria exames de sangue feitos em laboratório como hemograma completo, glicemia, algumas sorologias como HIV, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, sífilis e hepatite B e C, tipagem sanguínea e fator Rh. Muitos desses exames são repetidos durante outras fases da gestação, como o hemograma, assim como a ultrassonografia, realizada conforme a idade gestacional.

O ideal é que a grávida realize três ultrassonografias, uma no primeiro trimestre para avaliar o tempo de gestação de forma mais precisa, outra no segundo trimestre, quando os órgãos já estão formados, e a última no terceiro trimestre para acompanhar o crescimento do bebê. Caso os resultados dos exames estejam fora do esperado ou se a gravidez for de risco, o médico poderá solicitar exames e consultas adicionais.

Geralmente, até a 34ª semana, a gestante tem uma consulta por mês. A partir de 36 semanas, passa a visitar o médico a cada 15 dias, e semanalmente a partir da 38ª semana. Após a 40ª semana, dependendo o caso, é possível aumentar ainda mais a frequência.

Agora, vamos conhecer alguns dos exames obrigatórios, para que são feitos e em qual período?

Geralmente na primeira consulta, são solicitados os seguintes exames:

– Hemograma, tipagem sanguínea e fator Rh Coombs indireto (se for Rh negativo):

No hemograma se avaliam todos os compostos presentes no sangue, como glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. São importantes para avaliar se a gestante está com anemia, já que grávidas são mais propensas ao problema, devido ao aumento de sangue, fazendo com que o ferro se dilua. Os exames também ajudam a identificar a condição do sistema imunológico da gestante e se há infecções no corpo.

Já o fator Rh Coombs indica o tipo de sangue da mãe, o que pode ajudar em futuras transfusões sanguíneas. O fator Rh é importantíssimo, pois caso a mãe seja fator negativo, e o bebê seja positivo, podem haver complicações no parto. Sabendo dessa condição, é ministrado um medicamento após o parto que impede complicações relacionadas a isso.


– Glicemia em jejum:

Este exame indica a quantidade de glicose presente no sangue. Assim, é possível detectar uma diabetes gestacional, que torna a gravidez mais arriscada, podendo causar problemas de saúde no feto.

 

– Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL, e HIV:

O primeiro mostra se a mãe está contaminada pela bactéria que causa sífilis. O segundo mostra se a mãe é soropositiva para HIV, ou seja, tem chances de desenvolver AIDS. Ambas as doenças precisam ser descobertas e tratadas, para evitar a transmissão para o feto e maiores problemas em seu desenvolvimento durante a gestação.


– Toxoplasmose IgM e IgG, e rubéola:

Os exames mostram se a gestante já teve algum contato com os agentes causadores dessas doenças. A toxoplasmose pode provocar sequelas no feto e malformações ao atacar tecidos. A rubéola pode trazer complicações neurológicas, cegueira e surdez para a criança.

 

– Sorologia para hepatite B e C:

Essas duas doenças podem prejudicar o desenvolvimento do feto, causando malformações e passando a enfermidade para os bebês.

 

– Urocultura + sumário de urina:

Indica se a paciente está com alguma infecção urinária, mesmo que não existam os sintomas. Ela precisa ser tratada pois pode passar para os rins ou para o corpo inteiro, causando parto prematuro e problemas de saúde para a mãe.

 

– Exame parasitológico de fezes (se houver indicação clínica):

Mostra se a gestante está com alguma verminose, que pode causar problemas como anemia. São tratadas de acordo com a sua gravidade e com o tipo de medicamento usado, pois alguns podem interferir na gravidez.


– Ultrassonografia (exame morfológico):

Diferente do que muitas mulheres acham, os ultrassons não são necessariamente obrigatórios em todas as consultas pré-natais. É possível realizá-los todas as semanas, mas são quatro os que não podem faltar:

 

No início do pré-natal:

um ultrassom que avalie onde está ocorrendo a gestação, se está realmente dentro do útero, indique a idade gestacional do feto e se há mais de um bebê;

 

Entre as semanas 11 e 14:

ultrassom morfológico, que avalia como está o desenvolvimento e formação dos membros do bebê, coração, sistema nervoso e outros;

 

Entre as semanas 20 e 24:

avalia-se a morfologia do bebê novamente, verificando o desenvolvimento dos rins, coração, pulmões, sistema nervoso e outros órgãos, assim como membros;

 

Por volta da semana 32:

é realizado um ultrassom para conferir se tudo está correto para o parto, se o bebê está na posição correta, se cresceu bem nesse período, entre outros aspectos.

 

– Teste de tolerância para glicose, se houver fator de risco para diabetes. Ele deve ser realizado preferencialmente entre a 24ª e a 28ª semana;

– Coombs indireto (se for Rh negativo).

 

– Hemograma e fator Rh Coombs indireto (se for Rh negativo);

– Glicemia em jejum;

– Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL;

– Teste rápido para HIV;

– Sorologia para hepatite B e C;

– Toxoplasmose IgM e IgG (se IgG negativo na primeira consulta);

– Urocultura + sumário de urina.

 

Além dos exames básicos realizados durante os nove meses de gestação, também existem alguns complementares, que aferem algumas doenças e problemas específicos. São eles:

 Perfil bioquímico (Fração Livre BHCG e PAPP-A):

O exame morfológico diagnostica 90% dos casos de Síndrome de Down, mas, com o perfil bioquímico, chega-se a 96%. Se recomendado, ele deve ser realizado entre a décima e a 14ª semanas.

→  NIPT (DNA Fetal no Sangue Materno):

Exame de sangue que detecta 99,9% dos casos de síndrome de Down sem trazer risco para o feto. Pode ser feito a partir da décima semana.

→ Doppler Colorido das Artérias Uterinas:

Associado ao exame morfológico do primeiro trimestre para rastrear o risco de pré-eclâmpsia. É um exame bom para intervir antes da pressão subir. Deve ser feito entre a 18ª e a 24ª semanas.

 

A Docctor Med preparou um check-up especial para as futuras mamães. Ele engloba consultas e exames para garantir a saúde da gestante e do bebê e os protege durante toda a gestação. Confira:

 

Primeiro Trimestre:

Carteirinha gestante, 3 consultas obstetra, 1 consulta nutricionista, 20 exames laboratoriais (tipagem sanguínea casal, hemograma completo, qualitativo urina, urocultura, glicemia jejum, TSH, T4, toxoplasmose, rubéola, sífilis, hepatite, HIV), exames imagens (ultrassom).

 

Segundo Trimestre:

Carteirinha gestante, 3 consultas obstetra, 1 consulta nutricionista, 10 exames laboratoriais (hemograma completo, qualitativo urina, urocultura), exames imagens (1 ultrassom).

 

Terceiro Trimestre:

Carteirinha gestante, 3 consultas obstetra, 1 consulta nutricionista, 16 exames laboratoriais (hemograma completo, qualitativa urina, urocultura, glicemia jejum, toxoplasmose, rubéola, sífilis, hepatite, HIV), exames imagens (1 ultrassom).  

 

E aí, o que você achou do Check-up Pré-Natal? Está pensando em agendar uma consulta? Então entre em contato com o Centro Médico Docctor Med mais próximo da sua região e confira a disponibilidade dos serviços.