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Pediatria: O que faz o médico pediatra e quando procurar este especialista
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Pediatria: O que faz o médico pediatra e quando procurar este especialista

14 de julho de 2017

Conheça as doenças mais comuns tratadas pela pediatria e quando deve procurar um médico pediatra para traçar o diagnóstico.

Desde os primeiros dias de vida até a entrada na puberdade, é o médico pediatra quem cuidará da saúde da pessoa em todos os aspectos, como aleitamento materno, nutrição, prevenção de doenças, vacinas e enfermidades que atingem o ser humano nesta fase da vida.

Quando devo procurar o pediatra?

O médico pediatra deve estar presente, na verdade, desde o nascimento da criança. Ele é de grande ajuda para orientar os pais na hora de lidar com todas as situações que envolvem os primeiros meses de vida do bebê, como a alimentação, cólicas, dores, problemas de sono e comportamento.

O pediatra é também quem irá acompanhar o crescimento da criança, checando se seu desenvolvimento está ocorrendo da maneira adequada em todos os sentidos, do crescimento ao aspecto neuromotor, além de acompanhar o calendário de vacinação, a fim de evitar doenças sérias e muito comuns na infância, como caxumba, catapora, sarampo, dentre outras.

A criança, ao longo de sua vida, está sujeita a uma série de doenças comuns nesta faixa etária, e é o pediatra quem será capaz de diagnosticar e tratar cada uma delas, assim como auxiliar os pais na prevenção de diversas outras doenças.

Quais as doenças mais comuns tratadas pela pediatria?

● Alergias: as crianças são mais sensíveis à exposição a agentes externos, principalmente porque seu sistema imunológico ainda está se desenvolvendo. Nessa fase, é comum alergia a alimentos, como o leite de vaca, proteínas, conservantes e corantes presentes em alimentos industrializados.

Os sintomas vão desde coceira e vermelhidão até dor de barriga e dificuldades para respirar. O tratamento pode incluir, além de medicamentos, a retirada do alimento que está causando a alergia ou evitar à exposição ao agente causador, como poeira, pólen e ácaros presentes em roupas e cobertores, por exemplo.

● Doenças respiratórias: gripes e resfriados são muito comuns na fase infantil. Em crianças de até dois anos, pode ocorrer a bronquiolite, que é a inflamação nos bronquíolos.

Asma, bronquite e pneumonia são outras ameaças à saúde infantil. Chiado no peito, dificuldades para respirar, afundamento do abdômen no ato da respiração, produção abundante de muco, febre, dores, inquietação são sintomas aos quais os pais devem ficar atentos.

● Infecções de ouvido: também chamadas de otites, podem atingir o canal auditivo (otite média), pelo acúmulo de secreção ou mesmo leite materno que escoa para o canal na hora da amamentação, facilitando o desenvolvimento de bactérias nesta região.

Pode provocar dor intensa, febre, e se não for tratada corretamente, pode causar até mesmo surdez. Já a otite externa costuma ser mais leve e atinge a parte externa do ouvido.

Ficar atento à higiene da criança, principalmente no momento de secar a orelha e ouvido após o banho pode evitar o aparecimento deste tipo de otite.

É importante ficar atento aos sintomas e levar a criança ao pediatra o quanto antes.

● Infecções de garganta: podem ser causadas por vírus e bactérias, sendo que a forma viral é mais comum até os dois anos de idade. Dor, febre, irritação e dificuldades para engolir estão entre os principais sintomas.

Se a infecção for causada por vírus, o tratamento é feito com analgésicos e antitérmicos, para amenizar os sintomas até que o organismo reaja sozinho e elimine a doença. Se a infecção for causada por bactérias, porém, o tratamento é feito por antibióticos orais ou injetáveis.

Utilizando-se antibióticos via oral, é importante obedecer à dosagem diária prescrita pelo médico pelo período necessário, para que não haja o risco de a infecção voltar ainda mais forte, dificultando um  novo tratamento.

● Refluxo: é quando o alimento volta do estômago para o esôfago, causando desconforto e irritação. É muito comum nos primeiros meses de vida, quando o aparelho digestivo da criança ainda não está completamente desenvolvido.

A alimentação do bebê, líquida em sua maior parte durante essa primeira fase do crescimento, ajuda na ocorrência do problema. O refluxo tende a desaparecer com o tempo, à medida que o corpo da criança se desenvolve e ela começa a ingerir alimentos mais sólidos.

Não exagerar nos alimentos líquidos e manter o bebê em pé, no colo, por alguns minutos até que ele arrote ajudam a diminuir os sintomas.

A importância do acompanhamento de um pediatra O médico pediatra tem um papel bem mais amplo no desenvolvimento da criança e do adolescente. Afinal, ele não trata apenas as doenças da infância, mas está presente no aconselhamento da família sobre todos os aspectos que envolvem o crescimento de uma pessoa, desde a alimentação, a prevenção de doenças, o reforço dos laços afetivos e a importância da manutenção de bons hábitos desde os primeiros meses de vida – já que é na infância que muitas doenças podem surgir e afetar uma pessoa na fase adulta.

A automedicação é um problema ainda mais sério quando se fala de crianças, já que elas têm mais sensibilidade e podem sofrer os efeitos de uma medicação incorreta de maneira muito mais intensa do que os adultos.

Por acompanhar a vida da criança e do adolescente como todo, conhecer o histórico médico não apenas do pequeno, mas da família, o pediatra estará apto a prescrever tratamentos para doenças e aconselhar sobre a melhor forma de se lidar com todos os problemas que podem atingir uma criança, para que ela possa se tornar um adulto saudável e feliz.

A Docctor Med cuida de você e de toda sua família com carinho.