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5 dicas para quem precisa fazer um exame de sangue
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5 dicas para quem precisa fazer um exame de sangue

9 de dezembro de 2015

Você consultou um médico e ele prescreveu um exame de sangue, e agora? Para alguns, isso é sinônimo de grande preocupação e aflição, pois têm medo de descobrir algo. O mito de, se eu não fizer exame, eu não tenho tal doença é uma ilusão.

Outras pessoas são simplesmente displicentes. Não querem fazer jejum, aguardar na sala de espera, ser picado pela agulha. É preciso que haja tranquilidade. O melhor a ser feito é tirar a dúvida. Por isso, preparamos uma série de dicas para quem vai realizar o exame de sangue.

1) O jejum nem sempre é necessário

Geralmente o jejum é indicado para exames que podem ter resultados alterados pela alimentação, como glicose e triglicerídeos. Pergunte todos os detalhes no momento em que o exame for marcado.

2) Cuidado com bebidas alcoólicas e tabaco

Quem fuma ou tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas precisa ter um cuidado extra, pois alguns testes exigem abstinência por períodos específicos. É o caso, por exemplo, da dosagem dos triglicerídeos e da glicose – recomenda-se a abstinência de álcool por três dias.

3) Exames podem errar

Qualquer exame complementar, seja de sangue, urina, imagem, etc., é passível de erros. Estes erros podem ser tanto de interpretação, como erros nas máquinas que os produzem. É preciso um médico para saber interpretar os resultados. O quadro clínico do doente é sempre soberano. Deve-se diagnosticar e tratar o paciente, nunca o exame.

 

4) Um exame pode ter várias requisições

Alguns pacientes confundem o que é um exame de sangue. Não existe uma solicitação única, que engloba todos as análises existentes. Existem centenas de dosagens diferente em uma análise de sangue. O médico precisa especificar no pedido quais análises ele gostaria de receber. Se o médico não solicitar uma dosagem de colesterol, este não virá nos resultados. Não é porque foi colhido uma amostra de sangue, que sempre será feito hemograma, colesterol, glicose ou qualquer outra dosagem. O laboratório só fornece o que foi pedido, e o médico só pede o que acha ser relevante para aquele momento.

 

5) Exames não substituem o diagnóstico médico

A palavra final deve ser sempre a do médico. Sempre que o especialista orientar um procedimento diferente do padronizado, em casos especiais, é importante que o paciente realize o exame conforme foi requisitado. Cabe à pessoa respeitar o estipulado, e ao laboratório atender à exigência. Exames complementares têm esse nome porque complementam a avaliação médica – essa sim é imprescindível para qualquer diagnóstico.